Sobre Democracia e Baderna

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Temos que ter em mente que existe uma linha tênue entre democracia e baderna, como também em coerência e incoerência.

Em uma democracia vive-se de conflito, mas acima de tudo o respeito! Já numa baderna também existe o conflito, mas sempre há aquele que se julga o certo acima dos demais! É em democracia que existe a desfragmentação de ideologias, e apesar disso, o pensamento do servir coletivo. Já na baderna, é o egoísmo partidário de cada ser que rege as vozes na sociedade.

Na democracia, as pessoas saem às ruas para protestar em linha clara de coerência. Entendendo que os aspectos sociais envolvem todo um sistema e se esse sistema não adotar aos protestos, os esforços são em vão. Sabendo que o aumento da passagem aborda pelo menos três pilares: corporações, trabalhadores e estudantes. E sempre existe o respeito pela voz do povo!

Em uma baderna, as pessoas saem às ruas acompanhadas de um movimento intitulado Passe Livre que, assim como outros movimentos tomaram datas certas para ocorrerem, parecendo mais desfile de carnaval do que, propriamente, uma luta pela causa (um bom exemplo disso é a APEOESP).

Em linha clara de incoerência, vai para a rua apenas metade do sistema. Ficando de fora às corporações que são as responsáveis pelo pagamento da passagem do trabalhador, o próprio trabalhador fica de fora por medo de faltar no serviço. Quem não usa transporte público, não se envolve e deixa pra reclamar da gasolina. Enfim, são articulações que terminam sempre com o fascismo de opositores (HEIL ALCKMIN!).

Na coerência, empresas saem de um país quando não se tem estimulo fiscal. E na incoerência, continuamos a pagar os impostos que o governo dita.

Em qual linha o Brasil está? Fica a pergunta.

O sistema político brasileiro – expondo cabeças à guilhotina

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A associação da “corrupção” com “política”, já esta enraizada em nosso pensamento ao ponto de se tornar cultural em nosso país. “Político” e “Corrupto”, se tornaram sinônimos, que muitas vezes utilizamos para insultar, fazer piadas, ou mesmo, justificar uma má administração pública.

Um dos maiores problemas ao combate da corrupção é a ignorância. É você saber que te roubaram, mas não saber exatamente o quê. Ou pior ainda, é não saber o seu direito de restituição. Por isso, a finalidade deste artigo é de modo simples, mostrar como se configura e funciona a política no Brasil.

Envolvido pela frase: “Para vencer uma guerra, corte a cabeça do líder e o resto cairá”, do filme Senhores da Guerra do diretor Peter Chan, esse post não tende ser didático, ele é acima de tudo, a exposição de cabeças para guilhotina. Onde só a expressão “Todos os políticos são corruptos!” não colabora para o entendimento dos fatos.

Sendo o Brasil uma democracia (constituída de três poderes: executivo, legislativo e judiciário) representativa (porque o povo exerce sua soberania, elegendo o chefe do poder executivo e os seus representantes nos órgãos legislativos); temos as seguintes divisões de tarefas:

Legislativo – Criação das leis

Que é exercido pelo Congresso Nacional, que, por sua vez, é composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. As duas casas possuem poder equivalente, mas características distintas. A Câmara de Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos por voto proporcional, isto é, de acordo com a população de cada Estado.

 

Executivo – Execução das leis

O poder executivo no Brasil é composto pela Presidenta da República no âmbito federal (atualmente Dilma Rousseff), pelos governadores no âmbito estadual e pelos prefeitos no âmbito municipal.

 

Judiciário – Fiscaliza o cumprimento das leis

Sua função principal é verificar a legalidade das leis em relação à constituição. No âmbito federal, é composto pelos tribunais superiores, entre os quais um dos mais importantes é o Supremo Tribunal Federal

Dessa forma, tendo o esclarecimento desta divisão de poderes, conseguimos distinguir e mapear a força-tarefa para pressionar a cassação de tais nomes como Dilma Rousseff do PT (no Executivo), Eduardo Cunha e Renan Calheiros do PMDB (no Legislativo) e muitos outros que as investigações vão revelando.

Agora se tais cabeças irão rolar está ai uma resposta que somente o povo pode dar!

para saber mais sobre cada poder: http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2013/07/conheca-as-funcoes-dos-poderes-legislativo-executivo-e-judiciario-e-a-quem-cabe-questoes-que-estao-em-pauta-4194553.html

 

 

Os três poderes do Brasil que não valem um!

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Toda essa crise econômica que o Brasil passa evidência um fato no nosso atual sistema de governo. E este fato mostra que os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) são deficientes e ineficazes para servirem a população quando realmente se mostra necessário.

Lideranças compostas por corruptores e corruptos, além de pessoas que nunca tiveram aptidão para entender o conceito de viver em sociedade.

Essa crise também mostra o quanto estamos equivocados ao chamar nossa república de democracia. Em primeiro momento, o termo democracia é válido por elegermos diretamente o presidente (representante do povo). Em segundo momento, errado por existir abaixo deste que elegemos vários outros cargos de ministros e secretários elegidos por somente uma pessoa ou ainda no caso, o seu partido.

Daí, a ironia desta democracia a qual escolhemos o governo que queremos, até certo ponto. Qual o maior problema disso? É que 8 ministros dos 13 anunciados pela presidenta Dilma (PT) estavam envolvidos em escândalos de corrupção.

O problema é que não bastando à podridão política no Executivo, temos o ícone máximo do distúrbio mental de um ladrão brasileiro: Eduardo Cunha (PMDB). Sem falar mais nada de Calheiros (PMDB), lenda viva!

Para finalizar esse simples artigo, chegamos ao Judiciário que, na ultima quinta-feira (17), sem qualquer estudo e apuração de um procedimento de bom senso, cortou o WhatsApp de todo o território nacional.

Assim compreende-se que a crise não é só econômica ou social ela é, principalmente, política! E enquanto esta crise política do Brasil não ser resolvida, quem sentirá o efeito da depressão econômica é a base fundamental de qualquer Estado: o povo.