Temos que ter em mente que existe uma linha tênue entre democracia e baderna, como também em coerência e incoerência.
Em uma democracia vive-se de conflito, mas acima de tudo o respeito! Já numa baderna também existe o conflito, mas sempre há aquele que se julga o certo acima dos demais! É em democracia que existe a desfragmentação de ideologias, e apesar disso, o pensamento do servir coletivo. Já na baderna, é o egoísmo partidário de cada ser que rege as vozes na sociedade.
Na democracia, as pessoas saem às ruas para protestar em linha clara de coerência. Entendendo que os aspectos sociais envolvem todo um sistema e se esse sistema não adotar aos protestos, os esforços são em vão. Sabendo que o aumento da passagem aborda pelo menos três pilares: corporações, trabalhadores e estudantes. E sempre existe o respeito pela voz do povo!
Em uma baderna, as pessoas saem às ruas acompanhadas de um movimento intitulado Passe Livre que, assim como outros movimentos tomaram datas certas para ocorrerem, parecendo mais desfile de carnaval do que, propriamente, uma luta pela causa (um bom exemplo disso é a APEOESP).
Em linha clara de incoerência, vai para a rua apenas metade do sistema. Ficando de fora às corporações que são as responsáveis pelo pagamento da passagem do trabalhador, o próprio trabalhador fica de fora por medo de faltar no serviço. Quem não usa transporte público, não se envolve e deixa pra reclamar da gasolina. Enfim, são articulações que terminam sempre com o fascismo de opositores (HEIL ALCKMIN!).
Na coerência, empresas saem de um país quando não se tem estimulo fiscal. E na incoerência, continuamos a pagar os impostos que o governo dita.
Em qual linha o Brasil está? Fica a pergunta.